não me encontro entre eu mesma, olho as fotos e não sei quem é, debruço o corpo e abraço as pernas com a vontade de chorar entalada. e hoje não é segunda e nem domingo, é sábado à noite e a solidão da noite animada me toma. restou de mim a parte vazia da vida. a minha música favorita perdeu o tom e meu bolo de cenura não tem mais o mesmo sabor. anseio de andar em busca de algo, mesmo não sendo um nada. perco-me nós próprios cômodos da casa.
se alguém me achar por aí, por favor, me devolva.
(ou toma pra si o desastro que sou).
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