sábado, 8 de fevereiro de 2014

bar do seu josé

qualquer coisa podia ser dita na mesa do bar naquele dia, mas você preferiu a maldita eu-sinto-sua-falta e foi aí que tudo congelou. os momentos, os beijos, as brigas, os risos. tudo naquela porcaria de momento parou com o meu olhar fitando o teu. droga, pensei. eu te amo. eu te amo com a necessidade de respirar. eu te amo com a necessidade de ir embora. de não ficar. não e não e não. o último copo de cerveja foi virado, e desceu goela a baixo como a tua frase.  pra te dizer, nem desceu. e eu só peguei a bolsa e te disse um adeus. mesmo te amando. mesmo querendo ter segurado tua mão e dito o mesmo. ah, baby, eu sinto-tua-falta-também. e tanta e tanta e tanta. e te amo, céus, como eu te amo. 
e descendo a ladeira da rua do bar, chorei. e pensei: "amor, ah amor, tu não és tudo." 

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