sábado, 8 de fevereiro de 2014

estranho não me sentir. não deitar. não adormecer. não chorar. estranho não estancar o sorriso sem que seja sofrido. estranho sentir o estranho e achar normal. estranho procurar abrigo e o meu abrigo ser vazio. ser eu e um punhado de ilusões. mais eu e um punhado de neuras mastigadas na cabeça. mais eu e a estranheza de chegar no fundo do poço e cavar mais. o raso não me refaz, o fundo me leva e me distrai. 
eu sou o fundo do poço. 
o vazio. 

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