sexta-feira, 18 de abril de 2014

domingo, 16h47

mas eu te olho, amor, e perco todos os argumentos da discussão, eu engasgo com as palavras e só penso em alcançar teus lábios. eu te olho e te sinto tanto, mon amour, mesmo que não a encare por não gostar ou quase nunca te pedir para ficar, mas o segredo do meu sentimento é esse, te pedir algo tocando, sentindo, te cheirando, amando. não me esforço em te demonstrar amor e você as vezes me olha com medo disso, eu não te digo, mas eu te espero a cada dia na minha vida, me amando mais, se enfurecendo com minhas manias e não desistindo de nós. eu não vou desistir de você e pra ser mais exata sua solidão me encanta, você me abre o sorriso mais lindo (mesmo que boa parte do tempo esteja resmungando), você me toma o corpo e segura meu coração com as suas mãos e eu tenho vontade de ir a esquina e gritar ao bairro inteiro o quão sou sua. porque eu sou enlouquecidamente sua, e pateticamente ridícula apaixonada ouvindo baby I'm yours às quatro da tarde de domingo. você faz meus dias serem lindos, mi amore. e mesmo que outros olhos cheguem por aqui e me encantem, você ainda terá o melhor olhar de todos, mesmo que eu não te ame a mais, mesmo que não cresça tanto, mesmo que você não me sinta e me odeie por eu não mudar, você continua tendo-me. me tem até o mundo acabar. 
então esquece aquela briga e vem pra cá, diz que adora me olhar e me ama sem nem pensar em me deixar, cantarola aquela música irritante e repita o trecho do gabito pra mim, que sou sua coisa favorita no mundo. 
porque você é a minha também. 

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